Segunda-feira, 28 de Maio de 2007

A que deserto se referia o Ministro?

Chegados ao Centro-sul, em Almada, somos confrontados com um "outdoor" da JSD que insulta o Ministério das Obras Públicas...

Parece que o Ministro Mário Lino terá afirmado que a margem sul é um deserto, e vai daí o que ocorre logo aos jovens sociais democratas é ofender quem disse aquelas palavras.

Mas, de facto, a margem sul é um deserto de desenvolvimento, de boas ideias, de civismo, de tolerância e de liberdade de expressão, de consciência democrática quando nos confrontamos com o contexto em que tais palavras terão sido proferidas e com os resultados que os tais jovens tiraram dessas mesmas palavras.

Tudo decorre da opção que o Governo tomou quanto à localização do futuro aeroporto.

Diz o PSD que a opção tem a ver com a valorização dos terrenos na zona escolhida; refere o Governo que uma grande maioria de empresas e consequentemente de empresários vivem e trabalham, sobretudo a norte do Tejo, logo, é ali que há necessidade de um recurso que lhes facilite as deslocações ao estrangeiro.

Além disso, a margem sul vai ter uma plataforma logística de grande envergadura, para apoiar os portos de Setúbal e Sines, ao que se sabe localizada no Poceirão. Não será lógico que a zona Centro venha a beneficiar de outra fonte de desenvolvimento?

Depois o maior lençol aquífero da Península Ibérica fica na Península de Setúbal, portanto há que resguardar esta zona para se evitarem as infiltrações de óleos que o iriam prejudicar.

A existência de um aeroporto nos excelentes terrenos agrícolas de Rio Frio, seria uma tragédia ambiental, cujas consequências nem é bom pensar.

Hoje, a água é um bem muito mais precioso do que o petróleo e esta opção traria a perda de um recurso natural que todos temos obrigação de preservar.

Seria desejável que a JSD tomasse atitudes mais sensatas (eu sei que são jovens!), e que em vez de pensarem no "show-off", se concentrassem no que realmente é importante na margem sul!

E pensem duas vezes antes de julgar: o deserto  a que o Ministro se referia é certamente um outro!

publicado por motssa às 19:03
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Quinta-feira, 17 de Maio de 2007

Novo Livro de Artur Vaz

Caro(a)  Amigo(a)
 
Venho por este meio convidar a estar presente no lançamento do meu mais recente trabalho literário ALMADA GENTE NOSSA -Entrevistas, II Volume, no próximo dia 19 de Maio (sábado), pelas 21 horas na sala Pablo Neruda, no Forum Municipal Romeu Correia, em Almada.
 
Este meu livro tem prefácio do categorizado escritor almadense Dr. Alexandre Castanheira e capa do pintor Albino Moura, prestigiado nome das nossas artes plásticas.
 
Este segundo livro do projecto iniciado em 2001 sob a responsabilidade editorial da Junta de Freguesia de Almada,   é  «um profícuo conjunto de depoimentos, de valor ímpar para a bio-etnografia almadense, cujas personalidades através das suas intervenções cívica e cultural representam um rico manancial de referências para as gerações vindouras».
 
Conto com a sua presença.
 
Grato e reconhecido
ARTUR VAZ
publicado por motssa às 21:00
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Terça-feira, 15 de Maio de 2007

A JS continua imparável, em Almada!

A JS de Almada vai realizar, no PONTO DE ENCONTRO- CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE, em Cacilhas, na próxima 6ª feira, dia 18 de Maio, uma Tertúlia.

O tema é:

A CIDADANIA É UM EXERCÍCIO... ESTICA-TE!!

A cidadania é um conjunto de direitos e deveres, mas é exercendo os nossos deveres enquanto cidadãos que vivemos em pleno numa Sociedade, fazendo parte dela, participando e contribuindo.

Estarão presentes, neste Dia Mundial da Cidadania, DIANA ANTÓNIO (Voluntária na Associação SOLSEF-Sol sem Fronteiras), MARIA D'ASSIS (Coordenadora da Acção Social na Santa Casa da Misericórdia de Almada), e ainda DUARTE CORDEIRO (Dirigente Nacional da Juventude Socialista).

Parabéns aos jovens de Almada !!

publicado por motssa às 16:44
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Sexta-feira, 11 de Maio de 2007

Força, força... companheiro Sócrates!

Durante a inauguração do troço entre Corroios e a Cova da Piedade, uma cidadã, pediu ao Primeiro Ministro que não desista da sua firmeza e das reformas que tem vindo a implementar...

O Tito Banza, coordenador da Secção do Laranjeiro, estava lá e oportunamente, soube registar a imagem.

publicado por motssa às 15:35
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Segunda-feira, 7 de Maio de 2007

AINDA O MST e o estacionamento

Os Meses de Fevereiro, Março e Abril têm sido meses de obras do Metro Sul do Tejo na Freguesia de Cacilhas, respectivamente na Av 25 de Abril até à Praça Gil Vicente.
Agora, as Obras do Metro vão iniciar-se na Freguesia de Almada, na Av Afonso Henriques.
No mandato Camarário anterior, 2001/2005 a Câmara Municipal de Almada comprou terrenos para a construção de Parques de Estacionamento.
Até agora a Câmara não quis construir os referidos Parques, esperando que outros o viessem a fazer.
O resultado foi que sobram as viaturas por aparcar e faltam lugares para estacionar!
Em face do exposto, a Comissão Politica Concelhia em colaboração com o secretariado da Secção de Cacilhas, lançaram uma campanha de recolha de assinaturas na Freguesia de Cacilhas, visando fazer respeitar os direitos dos moradores e dos comerciantes.
 
A Primeira acção de rua decorreu com êxito no sábado passado dia 28 de Abril. Foram recolhidas várias centenas de assinaturas.
 
No sábado dia 5 de Maio entre as 10.00 H e as 13.00 H foi feita a segunda acção de rua.
 
Foi junto da antiga Fonte Luminosa (Praça Gil Vicente) em frente do Café Repuxo e da loja da TV Cabo.
 
Outro ponto de recolha de assinaturas foi no quiosque em frente ao Restaurante “A Cabrinha”, no Largo Alfredo Dinis (Largo Alex).
 
Os pontos de recolha de assinaturas foram animados com música popular.
publicado por motssa às 22:41
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Quinta-feira, 3 de Maio de 2007

Mais uma participação do PS na Assembleia Municipal

O Boletim Municipal noticiou, em quase duas páginas, a intervenção que vai ser desencadeada no Parque da Paz.
Ficámos, assim, a saber que os 60 hectares, que são o pulmão saudável desta cidade, vão ter obras de valorização.
Os 25 milhões de euros que a Câmara Municipal de Almada investiu anteriormente são uma excelente aplicação.
Aquele reduto de sossego merece todo o investimento já efectuado e saudamos os projectos que agora se iniciaram e o responsável por aquela concepção.
Só lamentamos que, a Câmara Municipal que nos convida para tantos eventos sociais e culturais, não tenha tido vontade de partilhar com estes representantes dos cidadãos deste concelho, um melhoramento tão importante, não só pelo bem-estar que proporciona a quantos o visitam, mas também porque é o derradeiro local do concelho onde o betão não fez estragos.
Mas, como diz o povo, vivendo e aprendendo…
Não somos, como deputados municipais, cidadãos de primeira, mas legitimamente compete-nos alguma informação privilegiada e não apenas aquela à qual a CDU, nos quer amarrar como cúmplices.
Sempre que convém ao poder autárquico a nossa presença, aí vem o convite para poderem dizer que estivemos lá e concordámos… sempre que o assunto é apenas consensual e pode mesmo render algum protagonismo, o convite fica esquecido.
 
 
As nossas sugestões, por outro lado, são frequentemente desdenhadas nesta Assembleia, mas depois confirmamos o seu aproveitamento por um poder que louvando Abril, não sabe assumir Abril pela falta de humildade democrática e de partilha de decisões colectivas.
Mesmo com a convicção de que as nossas sugestões nem sempre são bem acolhidas, queremos dar algum contributo neste projecto:
A segurança do Parque da Paz tem-nos parecido satisfatória, já que no horário dos trabalhadores do Parque, são eles que fazem uma certa vigilância, porque percorrem o espaço, de jipe ou de carrinha.
Esta solução, que tem inegáveis vantagens económicas tem também alguns inconvenientes que consideramos deverem ser analisados. Trata-se da poluição atmosférica que esses veículos provocam e que são perigosos sempre, mas especialmente quando se faz exercício físico e respiramos os gases saídos dos tubos de escape.
Se se pretende manter este tipo de vigilância, teremos que pensar, rapidamente, em utilizar veículos amigos do ambiente, para não se ser contraditório nos efeitos que se pretendem.
Outra questão tem a ver com a necessidade de fecharem as zonas onde há obras, para que possamos circular sem risco de qualquer acidente.
Ainda sobre a segurança, pensamos que a instalação de um CCTV, um circuito fechado de vigilância por televisão, é uma das prioridades a ter em conta.
Com um sistema destes, até a funcionária das casas de banho poderia acompanhar o que se passa no Parque e alertar os seguranças que circulam.
 
 
Falando de casas de banho, sei que a senhora Presidente recebeu um abaixo-assinado pedindo que sejam construídas mais casas de banho e que haja iluminação em mais locais do Parque. Gostaria de saber o que está decidido sobre estas duas questões.
 Do nosso ponto de vista e apesar de termos consciência das diferenças em termos de extensão, sugerimos que o Parque feche a uma hora que o Executivo considere razoável, como seja o pôr-do-sol, tal como acontece noutros Parques europeus, para que se evitem perigos que julgamos que ainda não experimentámos, mas que poderão vir a suceder quando o Parque se tornar mais visitado.
E por agora, apenas mais uma sugestão:
A planta do Parque está exposta em pelo menos 3 lugares; seria interessante que ela contivesse informação sobre os circuitos possíveis e a sua extensão, para que os cidadãos pudessem escolher de acordo com a sua disponibilidade de tempo ou a sua resistência física, mas que também pudessem estar assinalados os percursos com cores diferentes ao longo do Parque, de forma discreta para que não se prejudique a natureza.
Percebemos que o Arquitecto responsável pela concepção e desenvolvimento dos projectos do Parque da Paz é um técnico com muito saber e o bom gosto está patente nas escolhas que tem vindo a fazer, mas é com prazer que partilhamos estas preocupações/sugestões com quem tem o poder de decidir.
 
 
 
 
 
Senhor Presidente da Assembleia Municipal,
porque consideramos que todas estas sugestões podem estar já contempladas nos projectos, requeremos nos termos da alínea f) do nº1 do Artº 53 da Lei nº 169/99 de 18 de Setembro, informação sobre a intervenção que vai ser desenvolvida no Parque da Paz e que poderá ser sob a forma de reunião com os técnicos responsáveis.
 
Almada, 26 de Abril de 2007
 
publicado por motssa às 23:07
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