Domingo, 16 de Agosto de 2009

Terminal de contentores na Trafaria? Não, obrigado.

Terminal de contentores na Trafaria? Não, obrigado.

 
A recuperação da ideia de instalar na Trafaria um terminal de contentores é mais uma demonstração de que no melhor pano cai a nódoa. As afirmações do ainda Presidente da CCDRLVT e a reserva mantida no PROT enfermam de uma visão que em Almada não partilhamos de todo, segundo a qual a margem sul é uma mera área de reserva das necessidades de expansão da margem norte, dependente delas e sem autonomia estratégica e projecto próprio de afirmação.
O PS em Almada há muito tempo que se pronunciou contra qualquer aumento da capacidade portuária na margem sul e, seguramente, mesmo que ele se revelasse necessário, não seria na Trafaria que poderia ocorrer. A valorização estratégica da frente de estuário para Almada é completamente oposta desse uso e é vital para a Almada do futuro que esta visão se imponha, derrotando os que ainda têm a visão do século passado.
Nos últimos anos, o governo do PS deu, aliás, passos importantes na direcção do que pensamos. Recorde-se que este governo revogou definitivamente a reserva de espaço ferroviário para acesso à Trafaria, pelo que já não é, felizmente, concretizável sequer a ideia de fazer tal ligação ferroviária da Trafaria a qualquer plataforma logística.
Poderiam já ter sido dados mais passos para libertar a Trafaria do risco de ser atacada pelos defensores da visão passadista que a limitaria gravemente. A gestão camarária da CDU podia ter iniciado, tal como o fizeram, por exemplo, as câmaras de Lisboa, Porto, Gaia e Matosinhos, contactos com o governo para definir as áreas de uso portuário, mista e sem actividade portuária. Não o tendo feito, renunciou por omissão a um instrumento que nos permitiria ter já a garantia do regresso a usos adequados das áreas sob reserva portuária na Trafaria. Na Assembleia Municipal, o PS já chamou a atenção para essa omissão grave e apresentou uma moção instando-a a iniciar tais negociações. O PCP, naturalmente, votou contra protegendo a inoperância da Câmara.
Depois de eleito, tal como agora, recusarei liminarmente qualquer ideia de construção de um terminal de contentores na Trafaria e iniciarei os contactos para devolver a Trafaria plenamente a Almada. Discordo completamente da especulação infeliz do ainda Presidente da CCDRLVT e defenderei que a Câmara tudo faça para que a reserva mantida no PROT seja eliminada, para que esta nódoa saia do pano em que caiu.

 

PAULO PEDROSO

in http://bancocorrido.blogspot.com

publicado por motssa às 13:19
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Domingo, 9 de Agosto de 2009

Publicado no SAPO

Autárquicas/Almada: Paulo Pedroso acusa CDU de "não ter política social"

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Almada, Setúbal, 09 Ago (Lusa) - O candidato do Partido Socialista à Câmara de Almada, Paulo Pedroso, acusou hoje a gestão comunista da CDU, há trinta anos no poder, de "não ter política social".

A falar sobre a sua proposta de política de habitação social aos moradores do Bairro do Segundo Torrão, na freguesia da Trafaria, Paulo Pedroso argumentou que "não se pode dizer que se vive bem em Almada enquanto houver pessoas a viver em condições infra-humanas".

De acordo com a associação de moradores deste bairro de génese ilegal - que conta mais de três décadas e é casa de mais de 300 famílias -, aqui "não há sistema de esgotos, a água é roubada do chafariz mais perto de cada casa, e a electricidade falha inúmeras vezes durante o Inverno".

publicado por motssa às 22:06
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Quinta-feira, 6 de Agosto de 2009

Só o bombeiro incendiário da CMA é que não percebe os protestos no centro da cidade

 

 

Tem cabido a António Matos defender o indefensável em relação ao trânsito de Almada, dado que a actual Presidente da Câmara tem tentado - e conseguido - não dizer nada sobre o assunto nem ser interrogada acerca dele. mas tem-no feito desastradamente, antes aumentando a tensão entre os comerciantes e o município. Agora, junta ao rol de frases infelizes e incendiárias a notável afirmação de que o problema acontece, diz ele, numa "pequena àrea de Almada" e a acusação de "pirotecnia mediática" aos comerciantes.

António Matos, em nome da CDU, ao reduzir os problemas do centro urbano de Almada a uma contagem dos metros quadrados que ocupa demonstra que não percebe a função de um centro urbano. Por definição, não deve ser muito extenso. Igualmente por definição deve ser plurifuncional, acessível e dinâmico. Ora, o que a falta de sensibilidade da Câmara fez foi torná-lo dificilmente acessível, ao cortá-lo ao meio, amputando a maior avenida da possibilidade de ligar nascente e poente da cidade. O que a ausência de uma programação de animação coerente emínima fez foi não lhe dar dinamismo de nenhum tipo, potenciando a desertificação. A falta de visão estratégica fez ainda com que não fossem isntalados no centro quaisquer novos espaços-âncora, como o seria a Loja do Cidadão, que atraíssem as pessoas, a diferentes horas do dia. Tudo isso junto, os erros e omissões da Câmara ameaçam a plurifuncionalidade do centro urbano de Almada, como os comerciantes perceberam.
Eles são apenas o grupo que actualmente se manifesta mais ruidosamente. Eles sobrevalorizam até, no seu discurso, apenas um factor, aquele que imediatamente percebem como seu adversário, no caso as restrições absurdas e irracionais ao trânsito automóvel. Mas há muitos outros, da falta de paragem de táxis e erros na sua localização à gestão do estacionamento; da ausência de uma carreira urbana coerente aos erros de desenho do percurso do Metro e das suas paragens; de não se ter pensado melhor a localização de equipamentos colectivos à falta de programação cultural adequada e acontecendo ao longo dos doze meses.

A CDU pensa - como já o deixou claro em comunicado - que dar vida ao centro de Almada é patrocinar uma vez por ano as iluminações de Natal, subsidiar uma tômbola electrónica e um desfile de moda. Agora, pensa que oferecer estacionamento gratuito de 1 a 15 de Agosto, quando as pessoas estão de férias, é uma medida capaz de silenciar os protestos. Levou tão longe os seus exercícios de propaganda que já os confunde com realidade. Ter política para o centro da cidade é muito mais do que isso. Os comerciantes sentem-no e os cidadãos sabem-no. Só o bombeiro incendiário da CMA e quem ele representa não o percebe.

Perante a gravidade do que está a ocorrer, que António Matos venha agora acusar os cidadãos de seguirem um ou outro partido que não o dele, resulta da sua própria cegueira face aos problemas. Já todos viram que o centro tem que mudar, não há pressões ilegítimas da CDU sobre pessoas ou dirigentes associativos que o calem. Mas, que diga que agora os especialistas estão a estudar o assunto, quer dizer apenas que está a tentar comprar tempo para minimizar danos até que passem as eleições. Por isso, repito,
não há boa explicação para que a CDU deixe agonizar o centro de Almada e agudizar o conflito com os comerciantes. Se não os ouvir antes das eleições, nós resolveremos o problema depois , porque Almada precisa de nova política para o centro da cidade e a CDU já não é sequer capaz de perceber o conceito subjacente a tal política.
A tentativa incendiária de dividir os comerciantes, de dividir os interesses do centro da cidade do resto do concelho e de adiar decisões que podem ser tomadas já, apenas tornam claro que a CDU não tem energia para resolver o problema. O uso de um vereador para esconder a responsabilidade pessoal de Maria Emília de Sousa nas decisões tomadas e na sua não revogação são apenas pequenos truques que não enganam um eleitorado democrático e maturo como o de Almada.
Por isso renovo o desafio à CDU para que tome enquanto ainda está no poder as medidas que podem ser tomadas já, como a revogação do Plano Mobilidade XXI e não se escude em estudos técnicos que agora não são necessários. Basta andar pelo centro da cidade para perceber o problema. Não é quem protesta que está contra a CDU, é a CDU que passou a estar contra o centro da cidade.

 

 
publicado por motssa às 20:49
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Domingo, 2 de Agosto de 2009

Palavra de Candidato!

Se a CDU não os ouvir antes, nós resolveremos o problema depois

 
Os clientes deles foram proibidos de entrar no centro de Almada, tal como o foram os próprios cidadãos residentes. Se a CDU, até 11 de Outubro, não for capaz de ouvir os protestos e abrir a grande avenida de Almada aos cidadãos, fá-lo-emos nós, se os cidadãos derrubarem pelo voto este poder autárquico que está a matar o centro da cidade.
publicado por motssa às 19:54
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Sábado, 1 de Agosto de 2009

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publicado por motssa às 12:08
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