Excertos da LUSA:
"Comigo na câmara estamos disponíveis para impulsionar um aumento rápido da cobertura de cuidados de saúde continuados", afirmou o candidato, numa visita ao HGO.
Em declarações à Lusa, o socialista, referiu que durante uma breve reunião com Nelson Carvalho foram identificadas "carências" que a câmara municipal "pode e deve cooperar com o hospital", nomeadamente, na área de cuidados continuados.
Para Paulo Pedroso - se os cidadãos de Almada o elegerem a presidente de câmara - "é imperioso que a Câmara Municipal de Almada tome iniciativa junto do hospital e das instituições de solidariedade social de reforçar os cuidados continuados de saúde no concelho".
Da breve conversa com o presidente do conselho de administração do HGO, Paulo Pedroso, sugeriu ao responsável da unidade de saúde que em "articulação com o hospital" fosse "aplicado o projecto, que consta no programa de candidatura, e que passa por auxiliar as famílias que cuidam de dependentes".
Falta de cuidado em relação às acessibilidades do hospital de Almada, futura escassez de clínicos em várias especialidades, falta de identificação de oportunidades de investimento na área da saúde, foram alguns dos problemas identificados que "preocupam" o candidato.
"No caso do HGO pode dizer-se que a situação actual é desastrosa e é uma situação de desleixo", justificando que "não há sequer uma paragem de táxis dentro do hospital, esta situação não agrada a ninguém e revela o quanto a câmara tem estado de costas voltadas para estes problemas concretos das pessoas", lamentou.
"Temos todas as circunstâncias físicas, o que falta é estratégia e capacidade de pegar nestes recursos e fazê-los funcionar", afirmando que o HGO é um dos recursos do concelho que "deve ser valorizado e que é muito importante".
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Para Paulo Pedroso, "a Costa de Caparica precisa de estar viva 12 meses por ano" e, para isso, "é preciso dar um sinal aos cidadãos, melhorando as acessibilidades e a segurança, e trabalhando em conjunto com os concessionários".
"Queremos o Metro Sul do Tejo na Costa até 2012, queremos redesenhar integralmente a segunda fase do Programa Polis, que neste momento está estagnado e é um beco sem saída, e queremos praias vigiadas todo o ano", afirmou.
O socialista considera "difícil de perceber" a inexistência de um grande festival de verão na Costa da Caparica: "Temos que ser nós a ir atrás dos promotores, dizer-lhes que existimos e dar-lhes argumentos para que eles venham para Almada", disse, considerando que "espaço e condições não faltam".
Paulo Pedroso também não concorda com a deslocação dos parques de campismo da frente de praias para o Pinhal do Inglês: "Os parques de campismo devem ser requalificados para reabrirem como parques de campismo e não como barracas disfarçadas", argumentou.
"Não vale a pena haver excelentes projectos, quando estão todos no papel", disse, referindo-se aos hotéis que estão incluídos na segunda fase do Programa Polis, para o bairro do campo da bola.
Para além do projecto de construção de uma piscina oceânica na Costa da Caparica, o PS propõe ainda uma "praia amiga": "Teremos uma praia com equipamentos adaptados para indivíduos com mobilidade reduzida", rematou o candidato.
A campanha do PS em Almada arranca oficialmente esta noite com um jantar - "Mulheres pelo futuro de Almada" --, que conta reunir 250 pessoas para discutir alguns dos problemas sociais que mulheres e mães enfrentam no Concelho.
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“Quarenta por cento do território do concelho é constituído por AUGI, sendo que apenas 20 por cento desse território foi reconvertido. Estamos a falar de 20 mil pessoas que estão à margem da rede municipal de saneamento básico”, afirmou o candidato, num almoço com jornalistas.
“Estas pessoas estão sem acesso a saneamento básico, não têm passeios ou recolha de lixo”, ilustrou.
Para Paulo Pedroso, “é imperioso que se crie um gabinte de apoio às AUGI porque neste momento um proprietário que queira tratar da reconversão da sua habitação vê o seu processo na mesma pilha dos processos de quem pretende construir um empreendimento turístico”.
O candidato considerou que “os quatro gabinetes que o actual executivo camarário (CDU) diz existirem para este efeito, não passam de quatro divisões do urbanismo, que, na verdade –e como se percebe pelos números – não ajudam em nada os processos de reconversão”.
“A Câmara tem lidado com esta questão como lida com os carros no centro da cidade – “malandros!” –, com um certo tipo de preconceito moral”, argumentou.
No dia em que arranca oficialmente a campanha autárquica, o candidato socialista afirmou que “o objectivo em Almada é ganhar as eleições”, sublinhando que “não há vitória que não seja vencer”.